sexta-feira, 8 de março de 2013

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Considerações iniciais.

Ilustração do título: Agnes Cecile

Título inspirado na filosofa e, antes de tudo, mulher e feminista Simone de Beauvoir. Url baseada na música "Pagu", a qual na voz de Rita Lee tanto me encanta.

Apresentações iniciais.

O intuito disso tudo ainda é meio incerto, sem garantia alguma de vingar, mas há a vontade de transpor limites e de colocar no papel pensamentos que serão, então, transformados em palavras. Há pouco mais de um ano, como tanto já escrevi e pensei, muitos paradigmas, felizmente, foram quebrados. Barreiras foram ultrapassadas dando lugar a novas ideias e ideologias. Nada fixo, nada constante. As ideias vêm e surgem sem nenhuma pretensão especifica e fazem uma certa bagunça que cria o ambiente perfeito para a germinação de novos pensamentos. Algumas vezes, eles são piedosos e logo permitem que a calmaria restabeleça a paz do local, minha mente. Mas na maioria das situações, eles esquecem toda a pena e clemência em casa e causam uma inquietação cada vez mais forte da que antes ali se fez.

Não reclamo. Nem dos piedosos e muito menos dos impiedosos. Toda a turbulência causada, seja ela efémera ou duradoura, vem para o bem. O bem do sentir mais e do pensar mais. E de conseguir um equilíbrio não tão equilibrado assim entre esses dois fardos. E nesse pouco mais de um ano, muita coisa mudou. Eu mudei. Nunca fui uma pessoa muito aberta a mudanças, sempre relutei bastante em sair da minha zona de conforto, seja isso conscientemente ou inconscientemente, não sei bem ao certo. Com certeza foi um passo maior do que a perna, mas muito necessário. E todas as oportunidades desse passo puderam fazer com que a perna se tornasse mais do que suficiente para que outros fossem dados. 

Claro que há o medo do incerto. A falta de concretudes e certezas muitas vezes pesa e lembra que em outras épocas foi mais fácil. Talvez tenha realmente sido, mas não mais sincero e verdadeiro do que hoje é. E é esta certeza, mesmo que muitas vezes seja a única que tenho, que alavanca a vontade de se alcançar voos maiores. Aos poucos, vou me modelando. Não segundo vontade alheias ou de todo esse sistema enganador. Vou me descobrindo e assim me reinventando. Agora, não se trata de uma forma pre-definida. É uma modelo que ganha forma(s) constantemente, a cada dia, hora, sentimento e descoberta. E um modelo que não tem mais medo de dar um passo para trás para depois dar dois em frente. É um modelo que se descama constantemente para dar lugar ao que lhe faz bem. 

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